Ouvidos Sensíveis.

Conta-se que certa vez um índio da Amazônia foi levado a uma grande cidade. Chegando à cidade foi-lhe mostrado tudo que lá havia. Mostraram os grandes arranha-céus, as grandes estradas e viadutos, trens, museus, torres de alta tensão, praças, obeliscos, estátuas gigantes, caminhos e carros que formavam um grande congestionamento com uma terrível buzinação; o barulho era ensurdecedor. O índio simplesmente olhava de um lado para o outro, para cima e para baixo, helicópteros passavam, aviões cruzavam o céu e o índio simplesmente observava. De repente, o índio apontou o dedo para cima e fez uma expressão de que algo havia lhe chamado a atenção. Imediatamente o anfitrião curioso para ouvir algo do índio perguntou: “o que você observou?” O índio então responde: “eu ouvi um grilo”. Então o anfitrião lhe respondeu: Um grilo? Tem moto, carro, avião, uma multidão de pessoas circula, tem um barulho absurdo aqui e você consegue ouvir um grilo? O índio então responde: Meus ouvidos reconhecem o som de um grilo em qualquer lugar, diante de qualquer barulho, pois estou acostumado com esse tipo de som.

Assim como esse índio tinha seus ouvidos sensíveis ao som de um grilo, devemos ter nossos ouvidos sensíveis a voz de Deus. Não importa as circunstâncias, nem o barulho que há em volta, devemos sempre estar com os ouvidos atentos a voz do nosso Deus.